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quarta-feira, 9 de março de 2011

A União e a Disciplina Transformam-se em Amor Exigente! Dissemine essa idéia.

Como filhos de Deus, pessoas espiritualizadas a quem Ele nos confiou um corpo e uma vida, temos obrigação moral de ajudar quem precisa e se dispõe a ser ajudado. Não custa nada, é só indicar o caminho. Para famílias que sofrem com adictos às drogas e ao álcool, há solução de tocar a vida, sem o peso da culpa nem a tristeza e o abatimento causados pela opção que os nossos parentes e amigos têm feito. Enquanto eles curtem seus equivocados prazeres, você se desmonta em profunda decepção e tristeza. Isso não tem nada a ver com sua escolha, o processo é exclusivamente deles e eles é quem têm de acordar para sua própria doença e fraqueza. Mude isso, sei que você os ama, apenas não concorda com suas escolhas derrotistas: Cuide-se, não morra com eles!

http://www.amorexigente.org.br/

"Oração da Serenidade"
Eu coloco minha mão na sua, uno meu coração ao seu,
para que possamos fazer juntos, aquilo que sozinho eu não consigo.
Concedei-me senhor, a serenidade necessária,
para aceitar as coisas que eu  não posso modificar,
coragem para modificar aquelas que posso e
sabedoria para distinguir umas das outras.
  Força ! Fé! Coragem!

Os doze Princípios do Amor-Exigente (AE) expressos a seguir norteiam os grupos para apoio a pais e jovens. Eles são um guia para uma maneira de viver e de administrar sua família.
A versatilidade desta proposta é extraordinária! Procure um grupo em sua cidade. Participe!
1º Princípio: Raízes Culturais O problema dos pais e o problema dos filhos tem Raízes Culturais. O mundo muda rapidamente propagando a anti-cultura, o anti-herói ... É preciso refletir, questionar, antes de tomar qualquer posição. É preciso lembrar que princípios de integridade moral e ética são imutáveis. O respeito, a compreensão e o Amor devem nortear nosso relacionamento com o mundo.
2º Princípio: Os pais também são genteOs pais são humanos e são apenas pais. Não são super-heróis nem se tornam perfeitos ao se tornarem pais. Devem assumir tranqüilamente suas limitações, suas fraquezas, conscientes de que em sua função de pais com sua experiência, vivência e amor por seus filhos, são insubstituíveis.
3º Princípio: Os recursos são limitadosAvalie e conheça seus próprios limites físicos, emocionais e econômicos. Aprenda a dizer não. Ensine o respeito aos próprios limites. O amor, a maturidade e a disposição dos pais vence a rebeldia dos filhos. Lembre-se, educar bem os filhos é tirar de dentro deles o melhor que têm a oferecer. É fazê-los entender deveres e responsabilidades, levando em conta que eles aprendem facilmente a obter direitos e vantagens.
4º Princípio: Pais e filhos não são iguaisOs pais precisam ser pais para que os filhos possam ser filhos. Pai é guia, orientador, legislador: deve conduzir o filho, criando regras, que sejam respeitadas e que vão prepará-lo para enfrentar o mundo. Não estamos pregando o autoritarismo. Falamos de autoridade de adultos coerentes, competentes, que querem o melhor para o desenvolvimento completo da personalidade do filho. Estamos tratando da disciplina ministrada por pais que dirigem o lar com firmeza e sabedoria, buscando proteger e orientar o filho, alicerçados em valores éticos e morais nos quais acreditam.
5º Princípio: CulpaA culpa torna as pessoas indefesas, paralisa e impede toda forma de ação. Para resolver um problema, uma situação inaceitável é preciso libertar-se de qualquer tipo de emoção negativa. Fazendo sua parte do modo mais completo possível, consciente de ter cumprido o seu papel... E sem nenhum sentimento de culpa, auto-piedade ou raiva estar livre para agir e deixar os filhos sofrerem as conseqüências de seu próprio comportamento.
6º Princípio: ComportamentoO comportamento dos filhos afeta os pais e o comportamento dos pais afeta os filhos. Existem muitos instrumentos de destruição que são usados pelos pais: indignação expressa em voz estridente, as acusações irresponsáveis, repreensões, lágrimas, histeria, orgulho, ... todas armas mortíferas que matam o amor e o respeito, destruindo também, quem as utiliza. É preciso manter-se equilibrado, ser sóbrio para exigir sobriedade, e assim, como dono de sua casa, conduzir sua própria família no rumo certo.
7º Princípio: Tomada de AtitudeNa educação dos filhos, sabe-se o quanto é prejudicial tomar atitudes sem firmeza e perseverança. É dever dos pais agir prontamente ao tomar conhecimento do comportamento inadequado do filho. Corrigi-lo segundo a maior ou menor gravidade da situação; assumindo posições claras e bem definidas. Caminhe junto, acredite, fortaleça e anime seu filho, mas sobretudo, busque uma nova qualidade de vida.
8º Princípio: A CriseAssumir posições, fechar questão, acarreta crise que, se bem administrada, gera a mudança necessária. É preciso ter coragem e disposição para mudar e ser capaz de amar seus filhos de modo a fazer o que precisa ser feito sem pena deles ou de si próprio. Pais: definam seu alvo, fixem prioridades, formulem um plano de ação e o executem. Administrem a crise sem medo, controlando cada regra, cada limite estabelecido, fazendo sua parte para solucionar o problema. Por causa disso, ou apesar disso, sejam felizes! Vivam e deixem seu filho viver experimentando as conseqüências do que faz.
9º Princípio: Grupo de ApoioSozinhos, sem compartilhar e trocar experiências, os pais se sentem perdidos e amedrontados. Entretanto, unidos e reunidos em grupos encontrarão novos caminhos. O grupo de apoio ajuda a refletir sobre as dificuldades e as limitações de cada um. Oferece diferentes alternativas, e encorajamento através do generoso relato da experiência de cada membro. Os participantes elevam-se além dos seus próprios problemas para ajudar o outro e, consequentemente, todos saem do grupo com novas esperanças.
10º Princípio: CooperaçãoA essência da família repousa na cooperação. Poupar e impedir o filho dessa participação é erro freqüente nas famílias. A cooperação aumenta a auto-estima e a noção do dever. É da cooperação que nasce a afetividade entre os membros da família, e é o germem da cidadania. Os Pais devem despertar nos filhos a responsabilidade por cada pessoa de seu grupo familiar e social. Assim sendo, os filhos só terão direitos a reivindicar quando, com postura madura e séria, se tornam membros cooperadores do grupo familiar.
11º Princípio: Exigência e DisciplinaAquilo que não se aprende em casa, a vida ensina a duras penas. Duras para os pais e para os filhos. Devemos ordenar e organizar com verdadeira disciplina o rumo que queremos dar à nossa vida e à vida da família, começando por pequenas coisas para chegar às grandes mudanças. Seu filho não pediu para nascer ... mas você também não pediu para que ele fosse como é; vocês foram colocados um na vida do outro e têm – cada qual a seu modo – direitos e deveres. Não tem, no entanto, o direito de se destruirem mutuamente. O Amor-Exigente não expulsa os filhos de casa. A proposta não é essa. A escolha é opção do próprio filho. Depois de ter tentado tudo para controlar o comportamento inadequado do filho, chegando ao limite máximo dos pais ou da família, ao não querer adequar-se, ele mesmo estará escolhendo deixar a casa e viver por sua própria conta e risco.
12º Princípio: O Amor Este é o nosso princípio básico. E deve estar sempre intimamente ligado a todos os outros. No Amor-Exigente amar é um grande desafio. É uma decisão! Deixa de ser um sentimento para ser uma opção de vida: amar é ajudar o outro a ser a pessoa certa para ele mesmo e para o mundo onde for viver. É um amor aberto, traduzido em gestos e atitudes de querer o bem do outro. O verdadeiro amor tem compromisso com valores maiores do que a satisfação dos desejos.


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